A Câmara dos Deputados aprovou, nessa quarta-feira (2), a Medida Provisória 994/20, que abre crédito extraordinário de R$ 1,995 bilhão, destinado à compra de tecnologia e produção da vacina de Oxford contra o novo coronavírus. A MP deverá passar pelo crivo do Senado.

O deputado federal Merlong Solano (PT) destaca que a aprovação foi possível graças à retirada da obstrução apresentada pelo Partido dos Trabalhadores e demais partidos de oposição, na tentativa de forçar o pagamento do auxílio emergencial no valor de R$ 600 (seiscentos reais), já que o governo reduziu esse valor à metade.

“Compreendemos que, nesse momento, precisamos garantir recursos necessários à vacinação do povo brasileiro. O dinheiro vai custear contrato entre a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e o laboratório AstraZeneca, que desenvolve vacina contra a Covid-19 em parceria com a Universidade de Oxford, do Reino Unido”, frisou.

Vacinação

A vacina de Oxford está sendo testada em dez mil brasileiros, além de voluntários em outros países. Após a obtenção do registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Brasil pretende produzir 100 milhões de doses, com previsão de distribuição por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Dentre as vantagens apontadas pelo Ministério da Saúde para a escolha do imunizante da AstraZeneca está o custo e a facilidade de armazenagem e transporte. O Ministério divulgou os grupos prioritários para a vacinação em quatro fases: a primeira terá trabalhadores da saúde, pessoas com mais de 75 anos e população indígena. A segunda, pessoas com mais de 60 anos. A terceira, pessoas com comorbidades. E a quarta, professores, profissionais de segurança pública e salvamento, além de agentes do sistema prisional.

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