Apresentei ao plenário da Assembleia legislativa do Piauí requerimento solicitando ao DER explicações sobre a paralisação da implantação do elevado do balão da Miguel Rosa (sul), no cruzamento desta avenida com as BRs 316 e 343. Pedi também que o Tribunal de Contas faça as devidas diligências no sentido de apurar responsabilidades e as razões que levaram à paralisação desta importante obra.

O balão da avenida Miguel Rosa constitui um tormento na vida de milhares de teresinenses, bem como de caminhoneiros e motoristas de ônibus de todo o Brasil, que por ali trafegam para chegar ao centro da cidade ou, no caso dos caminhoneiros para seguir viagem rumo a vários Estados do País. Outro dia, retornando de Demerval Lobão, eu mesmo fui apanhado ali num engarrafamento que durou cerca de 2 horas.

O mais grave é que não há transparência sobre as razões da paralisação da implantação do elevado, nem qualquer informação sobre a retomada de sua execução. Importante registrar que existem recursos financeiros, uma vez que esta obra tem metade do seu custo incluído em operação de crédito feita pelo governo Wilson Martins, com autorização da Assembleia Legislativa: trata-se do crédito Pró-Desenvolvimento II, com o Banco do Brasil, que ainda tem um saldo a desembolsar de R$ 368 milhões. A outra metade do custo da obra esta conveniada entre o DER-Pi e o Ministério  dos Transportes.

Ora, se a obra conta com duas fontes de financiamento é razoável supor que a sua paralisação não se deve a falta de dinheiro. É preciso pois que o governo do Estado envie à Assembleia um documento claro, que explique as razões da não aplicação dos recursos existentes e, principalmente, que demonstre o que está sendo feito para resolver os problemas, de modo a permitir a retomada da obra e sua execução com a maior brevidade possível.

 

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