O Projeto Artérias do Rio Parnaíba, idealizado pelo deputado Jesus Rodrigues, está entrando no campo das prioridades do Governo Federal ao ser incluindo pela Codevasf na relação de projetos a serem encapados pelo PAC 3, que será lançado pela presidente Dilma em agosto próximo.

A concepção técnica inicial, feita pelo ex-superintendente da Codevasf, Valdiney Amorim, me parece muito bem fundamentada uma vez que garante ótimo aproveitamento da topografia das sub-bacias do Rio Parnaíba, levando à redução do consumo de energia elétrica, pois boa parte da adução de água será feita por gravidade. Além disto, o estudo de demanda da água do Parnaíba considera a época de menor vazão do Rio, justamente a seca severa que vivemos no verão passado e ainda assim a água aduzida não chegará a 3% desta menor vazão.

Para completar as vantagens enormes que este projeto apresenta, as duas primeiras adutoras, de quatro possíveis, atendem a regiões do Estado que estão em franco crescimento e que dependem de água fornecida por poços tubulares de rio de pequeno porte, sujeitos a enormes variações no volume de suas vazões. Nos dois casos enquadram-se respectivamente, Água Branca e Corrente, por exemplo.

Por ver importância estratégica neste projeto, muito bem batizado de Artérias do Parnaíba, que a veia mestra de nossa formação cultural, estou me inserindo voluntariamente como defensor de sua execução e ajudando com a sua divulgação.

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